Les
Misérables
Les
Misérables
'O significado de perfeição cinematográfica'
Com
figurinos criados de forma credível com base nas vestimentas do
século XIX, maquiagens habilidosas que nos proporcionam assistir ao
envelhecimento dos personagens como se os anos tivessem fluindo para
os próprios espectadores, atuações brilhantes e profundas e com
uma trilha sonora que perfeitamente se encaixa à história
originalmente contada pelo escritor francês Victor Hugo, em 1862
(posteriormente transformado em peça teatral), Tom Hooper ("O Discurso do Rei") lança sua versão de “Os Miseráveis” (Les Misérables).
Assistido
por uma equipe de produção e por roteiristas capazes, Hooper
(diretor) consegue em cada cena valorizar as expressões e
sentimentos dos personagens, destacando o conteúdo dessas através
de uma trilha sonora clássica e original, cujas letras das músicas
pouco se repetem, de forma a contar uma história ou caracterizar os
sentimentos dos personagens, e cujas harmonias e melodias se
movimentam da mesma forma, se tornando fortes no desespero dos
personagens e fracas em sua conformação. O diretor ainda consegue
trazer grande destaque à forma de contar a história através da
ambientação, forte e escura, e, sobretudo, das atuações à
excelência.
No
papel de Jean ValJean, personagem condenado por roubo durante a Revolução
Francesa e dezenove anos depois liberado do regime de “escravidão”
em condicional se encontra o ator Hugh Jackman, dono de uma atuação
bastante trabalhada e realista, tornando o protagonista da história
quase que um ser real para nós. Mas a emoção nos rouba oito anos
depois do início da história, quando Valjean, após quebrar sua
condicional e trocar para uma identidade rica e que domina a cidade
de Paris, permite que seu capataz despeça de uma de suas fábricas
Fantine, interpretada de forma cuidadosamente estudada e treinada,
profunda e brilhante ao extremo pela atriz Anne Hathaway, que nos faz
sentir a agonia e a dor de sua personagem ao, sem emprego, ser
obrigada a se prostituir para manter sua filha, cujo pai a tempos se
fora, sob os cuidados de um casal desonesto dono de uma pensão
famosa pela mediocridade.
Ao
descobrir o fim de Fantine, ValJean tenta ainda ajudá-la,
sentindo-se culpado por sua situação, mas, sem sucesso,
promete-lhe, em seu leito de morte, cuidar de sua
filha Cosette, o que se torna sua missão de vida.
Acompanhados
por um elenco estelar e perfeitamente escolhido, com Russel Crowe
como Javert, Amanda Seyfreid como Cosette, Helena Bonham Carter como
Madame Thérnardier, Sacha Baron Cohen como Thérnardier e Eddie
Radmayne como Marius, Hugh Jackman e Anne Hathaway levam o filme à
excelência.
Recriando
de forma um tanto fiel a história de V. Hugo, o filme, em seus
primeiros minutos, é capaz de levar qualquer um às lágrimas e de
fazer os espectadores sentirem em si próprios a emoção dos
personagens, sendo digno de cada prêmio recebido na premiação do
Globo de Ouro e de cada uma das suas oito indicações ao Oscar.
Prêmios recebidos no Globo de Ouro:
- Melhor Filme - Comédia ou Musical
- Melhor Ator - Comédia ou Musical (Hugh Jackman)
- Melhor Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway)
Indicações ao Oscar (2013):
- Melhor Filme
- Melhor Ator (Hugh Jackman)
- Melhor Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway)
- Melhor Figurino
- Melhor Maquiagem
- Melhor Canção Original (Suddenly)
- Melhor Design de Produção
- Melhor Mixagem de Som
Trailer Legendado:
Posters:
Huhg Jackman como Jean ValJean
Anne Hathaway como Fantine
Amanda Seyfried como Cosette e Eddie Redmayne como Marius
Russel Crowe como Javert
Isabelle Allen como Cosette (ainda criança)
Amanda Seyfried como Cosette
Helena Bonham Carter como Madame Thérnardier e Sacha Baron Cohen como Thérnardier
Elenco Principal
Elenco Principal
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